Construindo confiança e destruindo mitos

Você pode confiar na vacina contra a COVID-19!

A maioria das pessoas nos Estados Unidos planeja se vacinar contra a COVID-19, mas algumas delas gostariam de ter mais informações antes de serem vacinadas. Isso é perfeitamente normal. Todos nós queremos nos sentir seguros para tomar qualquer decisão que afete a nossa vida.

Para nos sentirmos confiantes, precisamos de informações por meio de fontes seguras. Ajude seus amigos e familiares a distinguir entre rumores e fatos sobre a vacina contra a COVID-19.

 


Você pode ajudar as pessoas a se sentirem confiantes para tomar a vacina. Você pode fazer isso com as dicas a seguir:

  • Tenha tempo para ouvir as preocupações do seu amigo ou familiar. Confira este Guia: conversando sobre vacinas (apenas em inglês) para saber dicas sobre como ter uma conversa sobre as vacinas.
  • Responda às dúvidas deles. Se você não sabe a resposta, sugira que eles conversem com o provedor de assistência médica.
  • Quando você decidir ser vacinado, compartilhe as razões pelas quais você tomou essa decisão. Sua história pessoal pode influenciar positivamente sua família e comunidade.

Você tem a capacidade de influenciar quem está a sua volta pelas coisas que faz e diz. Veja essas dicas de como falar sobre as vacinas contra a COVID-19 com amigos e familiares (apenas em inglês).

Veja abaixo os fatos sobre a vacina e compartilhe-os com quem você conhece. Criamos categorias para os temas mais populares.

Segurança e eficácia

Qual é a importância de ser vacinado contra a COVID-19?

A escolha de tomar a vacina contra a COVID-19 é totalmente sua, mas precisamos do maior número possível de pessoas vacinadas para acabar com essa pandemia. É mais difícil para o vírus da COVID-19 se espalhar quando muitas pessoas de uma comunidade estão imunes através da vacinação ou de uma infecção recente. Quanto maior a taxa de vacinação, menor a taxa de infecção.

Quem ainda não está vacinado pode contrair o vírus e espalhá-lo para outros. Algumas pessoas não podem tomar a vacina por razões médicas, o que as deixa vulneráveis à COVID-19. Se não estiver vacinado, também corre maior risco de ser hospitalizado ou de morrer devido a uma variante da COVID-19 (apenas em inglês). Ser vacinado não só protege você, como também sua família, seus vizinhos e sua comunidade.

Por que devo tomar a vacina contra a COVID-19 se a maioria das pessoas sobrevivem?

Muitas pessoas que contraem a COVID-19 têm apenas sintomas leves. No entanto, o vírus é extremamente imprevisível, e sabemos que algumas variantes da COVID-19 são mais propensas a te deixar muito doente. Algumas pessoas podem ficar muito doentes ou morrer de COVID-19, mesmo jovens sem problemas crônicos de saúde. Outros, que têm a chamada "COVID longa" podem ter sintomas que duram meses e afetam a sua qualidade de vida. Ainda não sabemos também todos os efeitos a longo prazo da COVID-19, por ser um vírus novo. Tomar a vacina é a nossa melhor proteção contra o vírus.

As vacinas são realmente seguras ou eficazes?

Sim, as vacinas da COVID-19 são seguras e eficazes. Os cientistas testaram as vacinas em dezenas de milhares de participantes em ensaios clínicos. As vacinas cumpriram os padrões de segurança, eficácia e qualidade de fabricação necessários recomendados pela Food and Drug Administration (FDA, Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos) dos EUA para obter autorização de uso de emergência. Todas elas se mostraram muito boas em prevenir a doença causada pela COVID-19. Desde então, essas vacinas foram administradas com segurança em milhões de pessoas.

Veja este vídeo para saber mais sobre como as vacinas contra a COVID-19 são feitas:

A vacina é segura para o meu filho?

Sim. A vacina da Pfizer foi testada em milhares de jovens e demonstrou ser segura. Também foi muito eficaz. Nenhum dos jovens voluntários que receberam a vacina contraiu a COVID-19. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças) recomenda a vacina contra a COVID-19 para todas as pessoas com 6 meses anos ou mais (apenas em inglês).

Como posso confiar na segurança das vacinas?

Para garantir que as vacinas contra a COVID-19 sejam seguras, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças) aumentou e melhorou a capacidade do país de monitorar a segurança da vacina. Como resultado, os especialistas em segurança de vacinas conseguem monitorar e detectar problemas que podem não ter sido observados durante os ensaios clínicos da vacina contra a COVID-19.

Posso contrair a COVID-19 da vacina contra a COVID-19?

Não, a vacina não causa a COVID-19. As vacinas contra a COVID-19 não contêm o vírus que provoca a COVID-19.

Preciso tomar a vacina se já tive COVID-19?

Sim, você ainda deve ser vacinado, mesmo que já tenha contraído a COVID-19. Os dados mostram que é pouco comum ser reinfectado pela COVID-19 nos 90 dias após ter sido infectado. Isso significa que você pode estar protegido contra a COVID-19 (chamada imunidade natural) por um tempo. No entanto, não sabemos quanto tempo dura a imunidade natural. Saiba mais sobre por que você ainda deve ser vacinado com a vacina contra a COVID-19 (apenas em inglês).

Qual é a diferença entre vacinação e imunidade?

A imunidade natural que nos protege contra infecções não fornece um certo nível de imunidade contra novas infecções, mas é importante ressaltar que a infecção inicial entre pessoas não vacinadas aumenta o risco de desenvolver doenças graves, hospitalização e morte. Embora algumas pessoas possam desenvolver anticorpos após uma infecção por COVID-19, pode não ser o caso para todos. Para pessoas que desenvolvem certa imunidade após uma infecção, não há como saber o nível dessa proteção, quanto tempo durará ou mesmo contra qual variante as pessoas podem estar imunes.

Como não podemos depender da imunidade natural para prevenir uma nova infecção ou doença grave causada pela COVID-19, estar com as vacinas em dia ainda é a melhor proteção e principal estratégia para evitar infecções por SARS-COV-2, complicações associadas e disseminação subsequente.

Saúde reprodutiva

Serei capaz de ter filhos se tomar a vacina contra a COVID-19?

Sim. Sua preocupação com a saúde reprodutiva e as vacinas é compreensível. Sabemos que não há provas científicas de que as vacinas causem infertilidade ou impotência. Quando a vacina entra no seu organismo, ela atua no seu sistema imunológico, criando anticorpos para combater o coronavírus. Este processo não interfere com os seus órgãos reprodutivos.

O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, Academia Norte-Americana de Obstetras e Ginecologistas) recomenda a vacina contra a COVID-19 para quem quiser engravidar no futuro ou está atualmente grávida ou amamentando. Muitas pessoas que foram vacinadas contra a COVID-19 desde então, engravidaram ou deram à luz a bebês saudáveis.

Para obter mais detalhes sobre a vacinação contra a COVID-19 durante a gravidez e a amamentação, consulte as informações atualizadas no site Uma vacina, duas vidas.

A vacina é segura para as grávidas?

Sim, você pode ser vacinada se estiver grávida, e o ACOG recomenda a vacina para as grávidas. Não há evidências de que a vacina contra a COVID-19 causa quaisquer problemas com a gravidez, o desenvolvimento de seu bebê, o nascimento ou a fertilidade.

Para obter mais detalhes sobre a vacinação contra a COVID-19 durante a gravidez e a amamentação, consulte as informações atualizadas no site Uma vacina, duas vidas.

A vacina é segura para quem está amamentando?

Sim, você pode se vacinar caso esteja amamentando. Não é necessário interromper a amamentação se quiser ser vacinada. Na verdade, os relatórios iniciais sugerem que a vacina pode ajudar o seu organismo a transmitir anticorpos ao seu bebê através do leite materno. São necessários mais estudos, mas se for confirmado, a vacina irá ajudar a proteger o seu bebê contra a COVID-19.

Leia mais sobre como a vacina contra a COVID-19 protege as mães e seus recém-nascidos (apenas em inglês).

A vacina mudará o meu ciclo menstrual?

Algumas pessoas relataram alterações nos seus ciclos menstruais após terem sido vacinadas, mas não existem dados disponíveis atualmente que sugiram a existência de efeitos a longo prazo. Os ciclos menstruais podem mudar devido a muitas coisas diferentes, como o estresse.

Componentes

Quais são os componentes das vacinas?

Você pode ler alguns rumores e ver alguns componentes falsos na internet e nas redes sociais. Geralmente, eles são mitos. Os componentes das vacinas contra a COVID-19 (apenas em inglês) são bastante comuns em vacinas. Eles contêm a substância ativa do mRNA ou do adenovírus modificado, juntamente com outros componentes como gordura, sais e açúcares que protegem o componente ativo, ajudando-o a funcionar melhor no organismo e protegendo a vacina durante o armazenamento e transporte.

A Novavax é uma vacina de subunidade proteica contra a COVID-19 que contém um aditivo, além de gorduras e açúcares, para ajudar a aumentar a sua eficácia. Essa vacina não usa mRNA.

Veja a lista completa de componentes nas fichas técnicas dos laboratórios Pfizer, Moderna, Novavax e Johnson & Johnson.

A vacina Johnson & Johnson contém tecido fetal?

A vacina da Johnson & Johnson contra a COVID-19 foi criada usando a mesma tecnologia que muitas outras vacinas. Ela não contém partes de fetos ou células fetais. Uma parte da vacina é feita com cópias de células produzidas em laboratório que originalmente vieram de abortos seletivos ocorridos há mais de 35 anos. Desde então, as linhas celulares para esta vacina foram preservadas em laboratório. Nenhuma outra fonte de célula fetal é utilizada para fabricar estas vacinas. Esta pode ser uma informação nova para algumas pessoas. No entanto, as vacinas para catapora, rubéola e hepatite A são feitas da mesma forma.

As vacinas contêm microchips?

Não, as vacinas não contêm um microchip ou dispositivo de rastreamento. Elas contêm, apenas, uma substância ativa que ajuda o seu organismo a criar anticorpos para combater a COVID-19, além de gorduras, sais e açúcares.

A vacina contra COVID-19 tem efeitos magnéticos?

Não, você não irá ficar magnético se receber a vacina contra a COVID-19. As vacinas não contêm componentes que possam criar um campo eletromagnético, além de serem livres de metais. Você pode saber a lista completa de componentes nas fichas técnicas dos laboratórios da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para saber mais informações.

Outros problemas de saúde

Posso ter um coágulo causado pela vacina?

O risco de formação de coágulos sanguíneos é extremamente baixo. O número de pessoas que tiveram coágulos sanguíneos após a vacina da Johnson & Johnson foi muito baixo em comparação com milhões de pessoas que foram vacinadas e não tiveram nenhum coágulo. No entanto, o Washington State Department of Health (DOH, Departamento de Saúde do Estado de Washington) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças) recomendam que as pessoas com 18 anos de idade ou mais escolham tomar a vacina de mRNA contra a COVID-19 (Pfizer ou Moderna) ao invés da vacina da Johnson & Johnson, devido ao possível risco de adquirir thrombosis with thrombocytopenia syndrome (TTS, síndrome de trombose com trombocitopenia), que está associada a coágulos sanguíneos e baixa contagem de plaquetas, além da Guillain-Barré syndrome (síndrome de Guillain-Barré), uma doença autoimune que pode danificar os nervos.

A vacina da Johnson & Johnson ainda está disponível caso você não consiga ou não esteja disposto a tomar uma vacina de mRNA. Você pode falar com o seu provedor de assistência médica sobre o risco. A maioria dos relatos de coágulos sanguíneos após a vacina da Johnson & Johnson foi de mulheres adultas com menos de 50 anos de idade. Se você é mulher e tem entre 18 e 50 anos de idade, deve ficar atenta, pois o risco de apresentar coágulos sanguíneos é maior, podendo levar à morte. A preocupação com o coágulo sanguíneo foi apenas associada à vacina contra a COVID-19 da Johnson & Johnson, não às vacinas da Pfizer ou da Moderna.

Saiba mais sobre as vacinas em vacina contra a COVID-19 da Johnson & Johnson (apenas em inglês).

Devo me preocupar com miocardite ou pericardite?

Casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento do coração) são muito raros após a vacinação contra a COVID-19. Apenas um número muito pequeno de pessoas poderá ter esse tipo de reação após a vacinação. A maioria das pessoas que sofre essa reação são adolescentes e jovens adultos, cujos sintomas são leves, na maioria dos casos, e a recuperação acontece, normalmente, por conta própria ou com um tratamento mínimo. A miocardite e a pericardite são muito mais comuns se você contrair a COVID-19.

A partir de 30 de julho de 2021, menos de 1.500 notificações para o Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS, Sistema de Notificação de Eventos Adversos da Vacina), apenas 699 casos foram confirmados nos Estados Unidos (apenas em inglês), com mais de 177 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19.

Fale com o seu médico sobre o seu risco. Se você apresentar quaisquer sintomas após a vacinação, pode comunicá-los ao VAERS (apenas em inglês).

Saiba mais sobre miocardite e pericardite após vacinação contra a COVID-19 (apenas em inglês).

Posso tomar a vacina se tiver um problema de saúde preexistente?

A maioria das pessoas com saúde ou condições médicas preexistentes pode tomar a vacina contra a COVID-19. Informe o seu provedor de assistência médica sobre todas as suas alergias e condições de saúde. Na verdade, muitas condições preexistentes fazem com que haja um risco alto de ter complicações da doença causada pela COVID-19, por isso a vacina é ainda mais importante para evitar que você fique doente.

Estes grupos específicos de pessoas podem receber a vacina contra a COVID-19:

  • Pessoas com HIV e pessoas imunodeprimidas.
  • Pessoas com doenças autoimunes.
  • Pessoas que já tiveram Guillain-Barré syndrome (GBS, síndrome de Guillain-Barré).
  • Pessoas que já tiveram paralisia de Bell.

Se você tem histórico de reações alérgicas graves ou acredita que possa ter uma reação alérgica grave a algum componente da vacina, leia sobre vacinas contra a COVID-19 para pessoas com alergias (apenas em inglês). A anafilaxia após vacinação contra a COVID-19 (apenas em inglês) é rara e ocorre em, aproximadamente, 2 a 5 pessoas por milhão de vacinados nos Estados Unidos.

Esta informação (apenas em inglês) tem como objetivo ajudar as pessoas dos grupos acima referidos a tomarem uma decisão informada sobre a administração da vacina contra a COVID-19.

As vacinas mudarão o meu DNA?

Não, as vacinas contra a COVID-19 não mudam nem alteram o seu DNA. As vacinas fornecem instruções às nossas células para criarem proteção contra o vírus que causa a COVID-19. A vacina não entra na parte da célula onde está o nosso DNA. Em vez disso, as vacinas atuam com as defesas naturais do nosso corpo para criar imunidade. Saiba mais sobre mRNA (apenas em inglês) e vetor viral (apenas em inglês) das vacinas contra a COVID-19.

A vacina causa efeitos colaterais a longo prazo?

Temos muitos dados científicos sobre as vacinas contra a COVID-19 e outras doenças. Com base nesses dados, os especialistas acreditam que essas vacinas são muito seguras. Quase todas as reações causadas pela vacina foram leves, como fadiga ou dor no braço, durando apenas alguns dias. Reações graves ou de longo prazo são extremamente raras.

Quaisquer efeitos colaterais a longo prazo ocorrem, geralmente, dentro de oito semanas após a vacinação. É por isso que os fabricantes de vacinas foram obrigados a esperar pelo menos oito semanas após os ensaios clínicos antes de poderem solicitar a Autorização de Uso de Emergência da Food and Drug Administration (FDA, Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos) dos EUA. Os especialistas continuam a monitorar as vacinas contra a COVID-19 por questões de segurança. A FDA investiga quaisquer relatos de efeitos colaterais graves ou reações.